Direção: Oliver Parker
Elenco: Ben Chaplin, Emilia Fox, Ben Barnes (Dorian Gray), Rebecca Hall, Colin Firth (Lord Henry Wotton), Rachel Hurd-Wood, Fiona Shaw
Sinopse: Rapaz bonito faz um pacto com o diabo para conseguir a juventude eterna, fazendo com que seu retrato envelheça por ele.
Muito pertubador. Quando termino de assistir ao filme, confesso que fiquei alguns minutos absorvendo tudo aquilo que vi. É realmente interessante essa adaptação do conto de Dorian Gray, escrito por Oscar Wild. Se bem que esperava bem mais dele, mas também não foi uma decepção.
No filme, vemos o jovem e inocente Dorian Gray, que volta para uma escura e promíscua Inglaterra. Ao chegar um pintor se impressiona com sua beleza e decide pintar o seu quadro, que considera sua obra prima. Durante seu trabalho, faz amizade com Heny Wottom (Colin Firth), que começa a envenenar o rapaz com a idéia que ele deve viver uma vida sem conseqüências, sem limites, sugando tudo que ela tem a oferecer. Dorian se entrega a essa vida totalmente, contudo, a medida do desenrolar do seu novo estilo de vida, percebe que o seu quadro possui algo diferente... OPS! que tenho que parar de falar senão estraga o filme todo.
Um dos pontos que achei interessante e demonstrar que qualquer um tem um lado sombrio, cabe a você modular o quanto deixara sair. Para Henry, Dorian era tudo aquilo que ele queria ser, pois possuía as duas coisas essenciais, para ele, para se viver sem limites: a juventude e a beleza. Dorian conseguiu usufruir de tudo que os prazeres possíveis da vida, mas vai perceber que prazer é diferente de felicidade.
Destaque para Ben Barnes, que apesar de aparecer antes no fraquinho "Easy Virtude", e tambem em "Crônicas de Narnia", estave precisando de um papel com mais destaque e maturidade. Conseguiu manter o nível. Tem ainda muito chão, mas aposto nele.
Visitem o site do filme:
http://doriangraymovie.co.uk/Abraços
Filipe Santos
Amo muito tudo isso